“O Conservadorismo de João Azevedo e a Contradição da Falsa Direita na Paraíba”
-. Fala Silva .- "Alinhamentos Políticos e Oportunismo: Como Líderes Paraibanos Redefiniram o Conservadorismo em 2022"

Mesmo antes de 2022, João Azevedo já estava alinhado ao conservadorismo, período em que enfrentou como principal oposição Pedro Cunha Lima, que, no segundo turno, aliou-se a Veneziano Vital do Rêgo. Este último, senador à época, posicionava-se contrário à anistia política.
No segundo turno das eleições de 2022, Nilvan Ferreira, candidato ao governo da Paraíba pelo PL, optou pela neutralidade, declarando voto nulo. O mesmo ocorreu com Bruno Roberto, candidato ao Senado pelo PL, que se dedicou exclusivamente à campanha do então presidente Jair Bolsonaro, sem manifestar apoio claro a outras candidaturas.
A diferença entre Pedro e João é evidente: João apresenta um perfil muito mais conservador, enquanto Pedro, possivelmente, nem se enquadra nesse espectro político.
Fica cada vez mais clara a atuação de grupos que se autointitulam conservadores na Paraíba, mas que desde antes de 2022 têm demonstrado posturas incoerentes. Apesar de uma orientação nacional do PL para neutralidade, líderes locais como Cabo Gilberto e Wallber Virgolino aliaram-se a figuras próximas ao presidente Lula, como Efraim Filho, Veneziano Vital, Pedro Cunha Lima, entre outros. Tal comportamento sugere um oportunismo político, utilizando a imagem de Bolsonaro durante as campanhas apenas para, posteriormente, firmar alianças com adversários do ex-presidente.