“Após desastre administração em Campina, família Cunha Lima pretende levar o modelo para toda a Paraíba.”
"Pedro Cunha Lima se filia ao PSD enquanto Campina Grande enfrenta colapso na gestão e promessas sem cumprimento"

Nesta segunda-feira (28), em meio a uma Campina Grande mergulhada em crises administrativas, Pedro Cunha Lima oficializa sua filiação ao PSD, partido que deverá abrigar seu projeto político para 2026. A movimentação ocorre justamente quando a gestão de Bruno Cunha Lima na Prefeitura de Campina é alvo de duras críticas e escancara um cenário de abandono que choca a população.
Enquanto o filho mais novo de Cássio, sonha com novos voos na política estadual, Campina enfrenta uma dura realidade: hospitais públicos sofrendo apagões, falta de médicos e insumos básicos, salários atrasados, fornecedores sem receber, mães e bebês morrendo por negligência no atendimento, a ausência de vagas em creches para centenas de crianças. Além disso, a cidade, que já foi orgulho da Paraíba, amarga hoje a falta de cuidados básicos, com ruas tomadas pelo lixo e buracos, provocando revolta e indignação dos campinenses.
Pedro até teve a oportunidade de colaborar para mitigar os efeitos do caos administrativo da gestão do primo, talvez assumindo alguma pasta relevante. Ao invés disso, resolveu se esconder, da mesma maneira que fez no período da pandemia, quando se mudou para a praia de Pipa no RN.
Seu primo, Bruno, por sua vez, anunciou que pretende percorrer toda a Paraíba para “atender demandas” em outros municípios — uma promessa vista com desconfiança pela população local, que convive diariamente com o colapso de serviços públicos essenciais. A incoerência salta aos olhos: se a administração não consegue dar conta dos problemas de Campina Grande, como pretende oferecer soluções para outras cidades?
A situação atual é um retrato da tentativa de sobrevivência e perpetuação do clã Cunha Lima no poder político estadual, algo que ocorre há 42 anos.
A dúvida que fica para a população paraibana é clara: diante do que se vê hoje em Campina Grande, seria seguro permitir que o “modelo Cunha Lima” se espalhe por toda a Paraíba?