Os partidos Progressistas (PP) e Republicanos são frequentemente associados a setores conservadores da política brasileira, especialmente em temas ligados a valores tradicionais, religião e segurança pública.
PP (Progressistas)
O PP é um partido de centro-direita que historicamente teve influência no Centrão, grupo político conhecido por sua proximidade com o governo, independentemente de quem esteja no poder. Embora o PP tenha origem em partidos da ditadura militar, como a Arena, ao longo do tempo tornou-se um partido pragmático, com lideranças que transitam entre o conservadorismo econômico e político. Em governos recentes, o partido tem abrigado figuras conservadoras, principalmente em pautas como o agronegócio, armamentismo e combate ao aborto e à ideologia de gênero.
Republicanos
O Republicanos, por sua vez, tem uma identidade mais fortemente ligada ao conservadorismo religioso. O partido tem ligações históricas com setores da Igreja Universal do Reino de Deus, e muitos de seus parlamentares defendem pautas como a proteção da família tradicional, o combate à descriminalização das drogas e restrições ao aborto. Durante o governo Bolsonaro, o Republicanos foi um dos principais aliados na defesa de temas conservadores e da agenda de direita no Congresso.
Alinhamento com o Conservadorismo
Tanto o PP quanto o Republicanos abrigam políticos que se identificam com o bolsonarismo, defendendo pautas como a flexibilização do porte de armas, a crítica ao ativismo judicial e o combate ao chamado globalismo. No entanto, enquanto o Republicanos tem uma base mais alinhada ao conservadorismo religioso, o PP mantém um perfil mais pragmático, focado na política tradicional e no jogo de alianças.
Ambos os partidos devem continuar sendo protagonistas na política nacional, especialmente em momentos de debate sobre valores e costumes no Brasil.
-Dannylo Maia-
