“Mãe de bebê que morreu após parto no ISEA também morre em Campina Grande.”

Mais um triste desdobramento marca o caso que chocou Campina Grande. Danielle, a mãe do pequeno Davi Elô, que faleceu após um parto complicado no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), também veio a óbito nesta terça-feira (25), apenas 25 dias depois da morte do filho. O caso levanta ainda mais questionamentos sobre a qualidade do atendimento materno-infantil na cidade.
Danielle passou 12 dias internada no Hospital Municipal Pedro I, em tratamento das complicações decorrentes do parto, que não apenas tirou a vida do seu bebê, mas também resultou na retirada do seu útero. Após receber alta, ela voltou a apresentar complicações e, infelizmente, não resistiu.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) havia já iniciado uma investigação sobre possíveis negligências médicas no ISEA. Denúncias apontam que Danielle teria recebido uma superdosagem de medicamentos para indução do parto, o que teria sido determinante para o agravamento de seu quadro. Diante da gravidade da situação, a Secretaria de Saúde de Campina Grande anunciou a abertura de uma sindicância e afastou os profissionais envolvidos no atendimento da paciente.
A família, inconsolável, cobra justiça e espera que o caso não caia no esquecimento. Enquanto isso, Campina Grande se pergunta: quantas vidas ainda serão perdidas até que o sistema de saúde pública dê respostas concretas?