Política

Perguntar não ofende: cadê o dinheiro dos trabalhadores da Saúde, Bruno Cunha Lima?

-. Fala Silva .- Fome e contas atrasadas: servidores de Campina Grande abandonados pela gestão Bruno Cunha Lima.

Os servidores da saúde de Campina Grande enfrentam mais um mês de atraso no pagamento de seus salários. O valor referente ao mês de fevereiro deveria ter sido depositado na última sexta-feira (28), conforme o calendário oficial do município, mas, até o momento, os trabalhadores seguem sem pagamento. A prefeitura, sob a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima, não se manifestou sobre o assunto, agravando ainda mais a insegurança dos servidores.

O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, criticou duramente a situação e cobrou um posicionamento da administração municipal.

“A situação em Campina Grande é extremamente complicada. Até o momento, os servidores da saúde ainda não receberam seus salários, o que gera incerteza e insegurança. O prefeito não se pronuncia sobre este assunto. O Sintab já protocolou diversos ofícios solicitando um diálogo com o governo, mas, até agora, não recebemos qualquer retorno ou indicação de que seremos chamados para conversar”, afirmou Maracajá.

O dirigente sindical também destacou a gravidade da situação para os servidores, que enfrentam dificuldades financeiras diante dos sucessivos atrasos.

“Lamentamos profundamente essa situação. Infelizmente, quase ninguém está falando sobre isso, e o atraso salarial já não gera mais notícias, mas a realidade dos servidores, que não conseguem comprar alimentos ou pagar suas contas, é extremamente grave. Estou profundamente consternado com a situação em Campina Grande e peço a Deus que abençoe a todos, trazendo uma solução”, concluiu.

Este é o quarto mês consecutivo em que os trabalhadores enfrentam atraso salarial. Apesar das cobranças do sindicato, a prefeitura de Campina Grande ainda não deu explicações sobre os motivos do descumprimento do calendário de pagamento. O silêncio da gestão municipal apenas reforça a indignação dos servidores e a incerteza quanto ao futuro da categoria.

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