Política

“Aliados de Bolsonaro enfrentam rejeição e se aproximam de figuras ligadas a Lula, aumentando a crise na direita paraibana.”

-.Fala Silva.- A Falsa Direita da Paraíba Ruma para a Derrota: Queiroga e Cabo Gilberto se Alinham a Veneziano?

A política na Paraíba segue agitada, e os recentes movimentos dos derrotados nas urnas em 2024 revelam uma nova articulação nos bastidores. O ex-ministro Marcelo Queiroga e o deputado Cabo Gilberto parecem estar buscando espaço ao lado de Veneziano Vital do Rêgo, um dos principais aliados de Lula no estado. Mas o que isso significa para o futuro do Bolsonarismo ligado a extrema-direita?

Veneziano, juntamente com o senador Efraim Filho, tem articulado com setores da chamada “Falsa Direita” da Paraíba para enfraquecer o bolsonarismo no estado. A possível candidatura de Queiroga ao governo estadual surge como um projeto para fragmentar ainda mais a base conservadora.

O próprio senador Efraim, em entrevista à rádio Correio 98 FM, reforçou essa estratégia: “Temos um canal aberto com o PL e com outras forças políticas. Vamos construir um projeto competitivo para a Paraíba, sempre ouvindo todas as lideranças.” A fala indica que as alianças estão sendo desenhadas, mas qual será o impacto para o eleitorado bolsonarista?

Nos bastidores, cresce a especulação de uma aliança oculta entre Queiroga e Veneziano, o que levanta suspeitas sobre a lealdade de alguns nomes da direita paraibana. Cabo Gilberto, por sua vez, já tem uma relação próxima com Efraim há tempos, o que reforça a percepção de que está apenas executando um “job político.”

A “Falsa Direita” da Paraíba já caminha para a derrota, e os números provam isso. A divisão é evidente: em 2022, Jair Bolsonaro obteve 203.971 votos no primeiro turno em João Pessoa. Já Marcelo Queiroga, em 2024, conseguiu apenas 90.840 votos. Isso demonstra que mais da metade dos bolsonaristas rejeitam figuras como Queiroga, Cabo Gilberto e Sérgio Queiroz, apontando para uma cisão no grupo conservador.

O cenário para 2026 ainda está indefinido, mas uma coisa é certa: a direita paraibana está fragmentada e precisa se reorganizar se quiser evitar um novo fracasso eleitoral.

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