Política

Quem Quebrou Campina Grande? “O Jogo de Culpas na Gestão Municipal.”

-.Fala Silva.- Culpado: Bruno ou Romero?

Nos últimos dias, Campina Grande tem sido palco de um intenso debate sobre a real situação financeira do município. A declaração do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (SINTAB), apontando que a gestão do atual prefeito Bruno Cunha Lima teria levado a cidade à falência, acendeu um novo embate político e econômico na cidade.

De acordo com o sindicalista, a Prefeitura não consegue mais honrar seus compromissos com servidores e fornecedores, deixando claro um cenário de descontrole administrativo. No entanto, a resposta da atual gestão não tardou a surgir: assessores financeiros do governo alegam que Bruno Cunha Lima herdou um município já quebrado das mãos do ex-prefeito e agora deputado federal Romero Rodrigues.

Diante desse impasse, a população campinense se pergunta: afinal, quem é o verdadeiro responsável pelo colapso financeiro da cidade? O atual prefeito, que já está há três anos no comando, ou seu antecessor, que governou Campina Grande por oito anos e teve como sucessor um aliado político?

Os Números Não Mentem

A crise financeira do município não é novidade. Durante os últimos anos, Campina Grande vem enfrentando dificuldades para pagar salários em dia, manter serviços básicos e cumprir contratos com fornecedores. A falta de transparência nos dados apresentados pela gestão municipal apenas amplia a desconfiança da população.

Bruno Cunha Lima argumenta que recebeu uma prefeitura endividada, com débitos acumulados e sem capacidade de investimento. Já Romero Rodrigues, por sua vez, evita entrar no debate diretamente, mas aliados garantem que ele entregou o município com as contas equilibradas.

A Politização do Caos

Enquanto servidores municipais sofrem com atrasos salariais e a cidade enfrenta dificuldades na prestação de serviços essenciais, o embate político continua sendo a prioridade das lideranças. O jogo de empurra-empurra entre Bruno e Romero revela a falta de um planejamento financeiro eficiente e o descaso com a população.

Diante dessa crise, a sociedade campinense precisa cobrar respostas concretas e soluções eficazes. É fundamental que a atual gestão esclareça qual a real situação financeira da cidade e adote medidas urgentes para recuperar a economia local, ao invés de apenas apontar culpados.

Campina Grande não pode continuar refém de disputas políticas enquanto suas contas afundam. A cidade precisa de gestores responsáveis e comprometidos com o bem-estar da população. A pergunta continua no ar: quem realmente quebrou Campina Grande? E mais importante, quem vai consertá-la?

 

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