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“Petista Alckmin vê corte tarifário dos EUA como avanço, mas alerta para distorção que ainda penaliza o Brasil.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin avaliou como “positiva” a decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas de importação sobre cerca de 200 produtos alimentícios, mas ressaltou que a manutenção da sobretaxa exclusiva de 40% ao Brasil continua distorcendo a competitividade e limitando as exportações nacionais. Embora setores como o suco de laranja tenham sido fortemente beneficiados — com tarifa zerada e impacto estimado em US$ 1,2 bilhão —, outros, como o café, seguem prejudicados, já que concorrentes tiveram cortes tarifários maiores.

Alckmin afirmou que a medida reflete avanços diplomáticos recentes envolvendo o presidente Lula, o chanceler Mauro Vieira e o governo Donald Trump. Ainda assim, destacou que os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil e que o país não representa risco econômico para o parceiro norte-americano.

Com o fim da tarifa global de 10%, cerca de 26% das exportações brasileiras aos EUA agora entram sem sobretaxa, o equivalente a US$ 10 bilhões. Mesmo assim, setores como carne bovina, frutas e café ainda sofrem com a alíquota de 40%, reduzindo o impacto positivo dessas mudanças. O governo dos EUA justificou o corte tarifário como uma ação para conter a inflação de alimentos, classificando-o como um “pequeno recuo”.

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