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“Motta reage e garante que Câmara não aceitará perda de poderes da PF.”

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que é “inegociável” qualquer tentativa de retirar atribuições da Polícia Federal. A declaração ocorre após polêmica criada pelas mudanças propostas pelo relator do PL Antifacção, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que sugeriu limitar a atuação da PF nos estados.

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As alterações provocaram reação imediata dentro e fora do Congresso. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, criticou o texto e alertou que as mudanças podem comprometer investigações complexas contra o crime organizado.

Hugo Motta disse que o debate está sendo “desvirtuado” e negou que a Câmara deseje reduzir competências da PF. Segundo ele, o objetivo é fortalecer instrumentos de combate ao crime organizado, envolvendo PF, Ministério Público e polícias estaduais. O presidente da Câmara também deve se reunir com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir o projeto.

A ministra Gleisi Hoffmann classificou as alterações feitas pelo relator como um “presente para o crime organizado”, ampliando ainda mais a pressão sobre o texto.