O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a condenação de um grupo de militares das Forças Especiais do Exército, conhecidos como “kids pretos”, acusados de envolvimento em uma suposta trama golpista em 2022. Segundo a PGR, o grupo teria monitorado e planejado ações contra autoridades, incluindo o então presidente eleito Lula e o ministro Alexandre de Moraes. O caso é julgado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal.
Gonet afirma que os militares agiram para pressionar o Alto-Comando do Exército e legitimar um golpe de Estado. A defesa nega as acusações e critica o que considera um processo político e desproporcional. O episódio reacende o debate sobre o papel das Forças Armadas e o tratamento dado a militares e aliados do ex-presidente Bolsonaro em investigações conduzidas pelo STF e pela PGR.