Os dirigentes do Procon do Estado, Késsia Dantas Bezerra, e de João Pessoa, Junior Pires, confirmaram nesta terça-feira (8) que a rede de postos de combustíveis em operação na Capital é dominada por duas ou três empresas – cenário que favorece a alta de preços e a cartelização dos valores cobrados aos consumidores pessoenses.
A confirmação ocorreu em audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis da Câmara Municipal de João Pessoa.
A vereadora Jailma Carvalho, integrante da CPI, questionou os dirigentes sobre a existência de um possível monopólio disfarçado e o reflexo disso na cartelização dos preços.
“É importante entender como essa concentração de mercado impacta o consumidor, que acaba pagando mais caro sem ter opção de escolha”, destacou a parlamentar.
“O consumidor de João Pessoa está sem opções. Quando poucas empresas dominam o mercado, a concorrência deixa de existir e quem paga a conta é a população. É preciso saber se há abuso e quem está lucrando com isso”, acrescentou Jailma.
Preços altos e combinados
A CPI foi criada após denúncias de aumentos injustificados nos preços dos combustíveis em João Pessoa. E tem 120 dias para apresentar os resultados.
A comissão pretende investigar indícios de combinação de preços, falta de repasse de reduções anunciadas pelo Governo Federal e a aplicação imediata de aumentos divulgados pela Petrobras.
O pedido foi motivado por autuações do Procon-JP a 29 postos por prática abusiva.
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