O governo Lula abriu os cofres em plena semana do julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Foram R$ 3,2 bilhões liberados em apenas duas semanas, sendo que só no dia 9 de setembro o Planalto despejou R$ 2,3 bilhões — o maior pagamento do ano em um único dia.
Os dados do Portal da Transparência, revelados pelo Metrópoles, mostram que a esmagadora maioria desse valor foi para emendas individuais (91,3%), com pequenas fatias destinadas a bancadas estaduais, comissões e ao relator do Orçamento.
O movimento é visto como estratégia para conter a pressão no Congresso contra o governo. O Planalto teme que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), acabe cedendo e coloque a proposta de anistia a Bolsonaro em votação. Como o Centrão está dividido, o governo aposta em fortalecer Motta, que se diz contra a medida, para evitar a aprovação.
