“Baía da Traição: o leilão escandaloso que quase entregou o patrimônio do povo a preço de banana.”

O Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) desmontou mais uma manobra da gestão de Elizabete Oliveira — a “Deta de Serginho”. Mas todos em Baía da Traição sabem: quem manda não é a prefeita. É Serginho, o secretário com status de primeiro-ministro, que decide, influencia e conduz a Prefeitura nos bastidores.

O caso é escandaloso. O Leilão Público nº 01/2025, suspenso por decisão cautelar, colocaria à venda ônibus, vans, motos e até retroescavadeira — muitos em bom estado — por valores ridículos. Alguns até 78% abaixo do preço de mercado. Em certos casos, o valor inicial era simbólico: R$ 1,00. Isso mesmo. Um real.

E aí, qual o interesse em “torrar” o patrimônio do município a preço de bolo?

Irregularidades que saltam aos olhos:

• Venda de bens ainda úteis para a população, sem justificativa plausível;

• Avaliações sem laudo técnico sério e sem identificação de quem fez;

• Escolha obscura de leiloeiro;

• Preços simbólicos que abrem espaço para favorecimento e prejuízo ao povo.

O Ministério Público de Contas já levantou as suspeitas. E a pergunta que ecoa nas ruas é direta: Serginho, o “primeiro-ministro” de Baía da Traição, está por trás dessa jogada? Se sim, quem se beneficiaria dessa liquidação vergonhosa?

A decisão do TCE agora segue para o Ministério Público Estadual, que deve apurar se houve improbidade administrativa. Se confirmado, pode dar em perda de direitos políticos, multas e até responsabilização criminal.

E o povo?
Quem perde é sempre ele. É transporte escolar que some, patrulhamento que deixa de acontecer, obras que ficam no papel. Vender patrimônio público dessa forma não é só má gestão — é um atentado contra o futuro da cidade.

Baía da Traição precisa abrir os olhos. Porque se esse leilão tivesse acontecido, o prejuízo seria irreversível. E a pergunta que não quer calar: quem ganharia com isso? Porque o povo, com certeza, perderia.

O Blog do Silva recebeu essas informações em primeira mão. Como deve ser o papel da imprensa, estamos divulgando os fatos de forma transparente. E o espaço está aberto para que a prefeita Elizabete Oliveira ou o suposto “dono da Prefeitura”, o secretário Serginho, se manifestem.