O ex-presidente Jair Bolsonaro ficará afastado de suas atividades públicas e políticas durante todo o mês de julho, seguindo recomendação médica após uma cirurgia extensa, internação prolongada, episódios de pneumonia e crises recorrentes de soluços. A decisão foi anunciada por meio de comunicado assinado pelos médicos Cláudio Birolini (cirurgião geral) e Leandro Echenique (cardiologista), divulgado nesta terça-feira, 1º.
De acordo com a nota, o repouso domiciliar é essencial para garantir a plena recuperação de Bolsonaro, que apresenta um quadro que exige cuidados contínuos e acompanhamento médico constante. Ele está temporariamente afastado de compromissos e só deve retomar sua rotina quando houver evolução clínica favorável.
Apesar da recomendação de repouso, Bolsonaro participou de um ato político no último domingo, 29, onde voltou a atacar o Judiciário e disse que o objetivo da “perseguição” que sofre não seria apenas sua prisão, mas a sua eliminação. Ele também comentou sobre seu papel no cenário político, mesmo inelegível: “Se o país me der 50% da Câmara e 50% do Senado, não importa onde eu esteja, eu mudo os rumos do Brasil”.
O comunicado médico encerra agradecendo o apoio recebido e reforça que qualquer decisão sobre o retorno de Bolsonaro às atividades será tomada conforme sua recuperação evoluir.
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