Política

“Mesmo com liberação de emendas, governo Lula sofre derrota em votação sobre IOF.”

Entre os dias 12 e 16 de junho, o governo Lula empenhou R$ 256 milhões em emendas parlamentares, como tentativa de angariar apoio para barrar a urgência do projeto que susta o aumento do IOF. No entanto, a estratégia não surtiu efeito: mesmo com o reforço nas verbas, a Câmara aprovou com ampla maioria (346 votos) a urgência da proposta que visa anular o decreto do governo. Desse total, 65% dos votos vieram de partidos que possuem ministérios na atual gestão.

O PL, o PT e o União Brasil lideram o ranking de partidos com mais emendas reservadas, sendo que apenas R$ 5,1 milhões do valor empenhado foram efetivamente pagos — montante considerado simbólico perto dos R$ 50 bilhões reservados para 2025. O União Brasil, por exemplo, entregou 55 votos a favor da urgência, mesmo ocupando três ministérios.

Para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o resultado da votação foi um “recado claro da sociedade” contra o aumento de impostos. Segundo ele, o Congresso apenas ecoou a insatisfação popular diante da alta carga tributária. A oposição considerou a votação uma derrota significativa do Planalto.

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