Um caso, no mínimo, curioso movimentou os bastidores da política nos últimos dias. Sérgio Muniz, advogado que atua no gabinete do vereador Carlão Pelo Bem, resolveu sair em defesa do vereador Fábio Lopes.
O alvo da crítica era o uso insistente da imagem de Jair Bolsonaro por Fábio Lopes, sempre escorado em símbolos e nomes da direita nacional, mas sem apresentar propostas concretas para a cidade. E eis que Muniz, que deveria estar alinhado com o discurso de seu chefe Carlão, optou por defender o colega vereador – justamente o mesmo que tenta se projetar às custas de bandeiras conservadoras, mas que, na prática, pouco entrega.
A pergunta que não quer calar: o advogado quer receber dos dois gabinetes? Ninguém serve a dois senhores, principalmente quando um tem brilho próprio e o outro precisa de um nome para estar vivo politicamente.
O voto em Carlão veio daqueles que apostaram no projeto por sua postura cristã, conservadora, familiar, católica – e que jamais precisou usar a imagem de Bolsonaro para se eleger. Carlão não precisou manipular eventos, nem pisar em candidatos estreantes ou menores para garantir sua cadeira. Fez campanha com o nome limpo e coerência ideológica.
Agora, fica no ar a dúvida: Dr. Sérgio Muniz está defendendo por afinidade ideológica ou por conveniência profissional? Está recebendo dos dois gabinetes? Ou está tentando emplacar uma espécie de “consórcio político-jurídico” na Câmara de João Pessoa?
Perguntar não ofende. Mas a resposta… essa, o povo está curioso.
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